Paraná pode ter o primeiro Senador negro da História

O Partido Social Cristão (PSC) do Paraná homologou na tarde deste domingo no plantão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a candidatura do secretário-geral do Partido Renan da Mata para disputar uma vaga ao Senado Federal.

Renan vai ocupar a primeira vaga na coalisão de partidos que apoiam Ratinho Júnior (PSD) para o governo do estado do Paraná. Christiane Yared e Ney Leprevost também estavam de olho em uma das vagas, mas recuaram para disputar uma cadeira na Câmara Federal.  

Renan é homem forte do PSC no Paraná e ocupou a vaga que seria de Hidekazu Takayama que atendeu o pedido da liderança da Igreja Assembleia de Deus para que ele permaneça como representante na Câmara Federal. Takayama atualmente é Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, maior bancada do Congresso Nacional e representa a igreja em Brasília. A indicação do nome de Renan ao Senado partiu do presidente do PSC no Paraná Takayama que prontamente foi aceitada pelas principais lideranças do partido.

Renan da Mata deve contar com o apoio das igrejas evangélicas e de cristãos de um modo geral em função de sua principal bandeira, a família.

 Para Carla Pimentel, ex-vereadora de Curitiba e neta do pastor Pimentel, um dos fundadores da Assembleia de Deus no Paraná, a candidatura de Renan representa o novo e a renovação da política no estado do Paraná. O jornalista e apresentador de TV Carlos Moraes, pré-candidato a deputado federal pelo PV foi um dos primeiros a abraçar este projeto. “Renan representa uma ruptura desse cenário político ultrapassado. ELE É A ALTERNATIVA DO NOVO PARA A DISPUTAR O SENADO NO PARANÁ. Vou correr o Paraná inteiro falando com amigos que conquistei nesses 43 anos de jornalismo investigativo e combate à corrupção, defendendo este projeto de renovação do Senado”, disse Moraes.

Renan pode ser o primeiro senador negro do Paraná. Este ano ele fundou o PSC Negro, tendo em vista que o Paraná tem a sexta maior população negra do país. Estatisticamente o Brasil tem tido poucos candidatos negros, Joaquim Barbosa seria candidato a presidente da República, mas recuou. Renan disse que “Como Martin Luter King eu tenho um sonho. Na verdade nós temos um sonho e vamos realizar que é ter um Brasil igual para todos brancos e negros, ricos e pobres, longe da corrupção que assola esta nação.