Pela saúde de todos, esta Páscoa precisa ser diferente

As ações de prevenção ao novo Coronavírus não podem relaxar. Por isso, é importante sempre repensar velhos hábitos. Para os cristãos conscientes do que está ocorrendo, a Páscoa deste ano será diferente: sem aglomeração, visitas ou eventos.

Antes mesmo do novo Coronavírus, diversas denominações religiosas já tinham a prática de transmitir suas atividades por meio da internet. Com essa nova ameaça à saúde das pessoas, as celebrações online ganharam ainda mais espaço. Essas igrejas estão ressaltando aos seus fiéis que a fé está nas pessoas e não em um templo. Logo, é possível cuidar do corpo e da alma reservando um cantinho da casa para realizar esses momentos de oração.

Um celular com internet também pode ajudar a fazer as orações (com áudio e vídeo) junto com outras pessoas. Esses dias de distanciamento social estão mostrando o quanto a tecnologia pode ser positiva para oferecer atividades variadas e aproximar as pessoas.

PRIORIDADE

O distanciamento social é muito importante, sobretudo, para os idosos. Eles têm sido o público mais vulnerável nas mortes por Covid-19. Mas o levantamento dos órgãos de saúde tem mostrado que muitas pessoas com menos de 60 anos também estão morrendo por complicações em decorrência da Covid-19. É preciso atenção especial a situações de risco de complicações como: cardiopatas graves ou descompensados (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada); pneumopatas graves ou descompensados (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, DPOC); imunodeprimidos; doentes renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); diabéticos (conforme juízo clínico); e gestantes de alto risco.

Há que se destacar que pessoas consideradas “saudáveis” também podem ser vítimas da Covid-19.