No Santa Rosa, a rua é “Cinco e Meio”. Mas “logo pode virar a rua nota 10 do bairro”, avaliam moradores, após obras de contenção pluvial
Recentemente a Prefeitura de Campina Grande do Sul realizou obras de manutenção na rua Belizário Armstrong, no bairro Jardim Santa Rosa. Havia no local um problema crônico e a cada vez que chovia forte o caos era instalado. O encontro de volumes de água com origem em locais distintos concentrava toda a força da chuva em pontos específicos da via, rompendo tubulações e afetando diretamente residências de alguns moradores. O problema somado ao fluxo de um córrego que passa por trás de várias casas intensificava a gravidade da situação, o que gerou por diversas vezes prejuízos a famílias que residem no lugar.
“A água acumulava, subia e começava a invadir algumas casas, inclusive a minha”, relata Sebastião Teixeira, 50, que vive há mais de 16 anos no local. “Só a minha casa alagou três vezes. E com a água vinha muita sujeira”, descreve o morador.
Radicado no bairro desde 1996, o aposentado Antônio Machado, 79, aprova os reparos – que por meio de uma nova rede de tubulações subterrâneas e uma caixa de contenção organizaram o percurso das águas pluviais na rua “Cinco e Meio”, como é conhecida. Otimista, o morador avalia que esta foi uma dentre tantas outras conquistas que podem vir para a vizinhança. “A rua é cinco e meio mas logo pode virar a rua nota 10 do bairro”, descontrai.
O serviço durou aproximadamente um mês e foi realizado após uma sequência de fortes chuvas que resultaram em um índice pluviométrico muito além do normal em toda a região de Campina Grande do Sul e cidades vizinhas, no final do mês de janeiro.
Na ocasião, o prefeito Bihl Zanetti esteve no local ouvindo os moradores e determinou que medidas fossem adotadas imediatamente. “O poder público e a população devem estar sempre do mesmo lado. A intervenção da prefeitura nesta rua mostrou a resposta rápida a um problema que há anos dependia de atenção. Sabemos que há muito para ser feito e por isso iremos avançar muito mais”, conclui.