O beijo do Diabo Parte XII – Márcio Pacheco vota pelo fim da licença especial para professores e policiais
A séria mais lida no estado do Paraná nos últimos dois meses é "O Beijo do Diabo", que completa sua décima segunda edição nesta reportagem. A saga já trouxe denúncias contra diretores do Porto, condenação de vereadores em Paranaguá, revelou a identidade da primeira-dama da ALEP, que conquistou o coração de Traiano e hoje mostra a contradição política do deputado Márcio Pacheco.
Maria Sapatão, sapatão, sapatão. De dia é Maria, de noite é João. Essa famosa Marchinha de Carnaval define o perfil do deputado Márcio Pacheco na Assembleia Legislativa do Paraná. No mês de setembro ele conseguiu desagradar gregos e troianos e os interesses privados tem se sobreposto ao interesse do público que o elegeu.
Pacheco fala sobre isso sem constrangimento. Em vídeo na Tribunal da Assembleia Legislativa ele disse que sabe que suas posições não agradam seus eleitores, mas isso não o constrange.
A dualidade de Márcio Pacheco se agravou quando ele votou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo fim da Licença Especial para Servidores do poder Executivo (PLC 09/2019), que segue para as demais comissões da Casa e depois será aprecisada em Plenári pelos 54 deputados. Ora, no mesmo mês Pacheco votou contra os valores da família paranaense dando seu voto contrário ao Projeto Escola sem Partido, que previa a deseologização nas escolas. Com o voto de Pacheco as escolas ficam vulneráveis ao aparelhamento dos partidos de esquerda, dos quais Pacheco é ligado.
Esse voto de Pacheco não surpreendeu, pois seus histórico político-partidário, alinhado com a CUT e a cúpula de Sindicatos, já apontava para seu posicionamento contra a família. O que causou espanto foi o voto que pode sepultar benefícios para os professores e policiais. Ou seja, desagradou gregos e troianos em uma linha política sem rumo.
Pacheco já diz nos corredores da Assembleia Legislativa do Paraná que não tem interesse nas eleições de Cascavel em 2020 para prefeito. Fontes ligadas ao Agora Paraná, revelam que o político que defende ideais marxistas-lenninistas quer utilizar o pleito apenas como moeda de capital político junto ao governador Ratinho Júnior, utilizando como interlocutor o chefe da Casa Cívil do Paraná, Guto Silva, que pode criar um mal estar no governo por também ficar em cima do muro nas questões políticas do estado.