O Beijo do Diabo IV – O alívio no Porto
O Beijo do Diabo IV – O alívio no Porto
Dizem que quebrar espelho dá sete anos de azar. Mas, em Paranaguá, sair na foto com Antônio Gebran Sobrinho, fez a sorte de Juarez Moraes e Silva, do TCP, ficar pior que isso. A decisão do Tribunal de Contas do Paraná em suspender a licitação foi recebida como um alívio pela atual diretoria da APPA. Gestada na gestão Beto Richa, a licitação de R$ 32 milhões para explodir a pedra palangana, principal obstáculo para que os navios maiores com capacidade de carga superior atraquem no TCP. Por óbvio, que a obra de derrocagem beneficiaria toda a comunidade Portuária, mas sem dúvida também é asfaltar a rua da casa de Juarez Moraes e Silva, naquele que foi o último suspiro do ex-governador Beto Richa, preso três vezes pelas operações Java Jato, Quadro Negro e Rádio Patrulha.
O antigo homem forte do TCP por anos deu migalhas aos índios da Ilha da Cotinga através de ONGs investigadas pelo Ministério Público, migalhas estas que mal chegavam ao povo guarani mbyá e sem dialogar de forma digna com a comunidade quer explodir uma pedra gigante submersa quase as margens da morada dos indígenas para que o grupo TCP faturo bilhões e os povos da floresta continuem em situação famélica e sem nenhum barco para ir até Paranaguá.