Hacker preso pela PF ajudou o Intercept na edição do material roubado de Moro e da Lava Jato

O Hacker Walter Delgatti Neto, preso pela PF por roubar dados do Ministro da Justiça Sérgio Moro e de procuradores da Lava Jato ajudou na edição das mensagens vazadas para o site The Intercept Brasil. Esta era a prova final que faltava para que Glenn Greenwald os meninos do Intercept fossem ligados diretamente ao crime virtual mais importante da história do Brasil.

Após o brilhante trabalho da Polícia Federal que prende o Hacker do Intercept Brasil, o site americano que não tem CNPJ no Brasil e está ligado a uma ONG antissemita, houve uma reviravolta no caso da Vaza Jato, que chega ao fim depois desta reportagem. O líder do grupo hacker, Walter Delgatti Neto, conhecido como Vermelho, admitiu a Polícia Federal em depoimento que entregou os dados roubados de Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato para o líder do Intercept Brasil, Glenn Greenwald, informação confirmada pelo próprio Glenn em seu perfil do Twitter.

Ora, diante disso, temos um site divulgando o vazamento de um produto criminoso, o produto roubado e o hacker preso que roubou o material. Bem, até aí, temos muitos crimes, mas ainda com controvérsias sobre a ligação com o Intercept, pois o sigilo da fonte poderia dar condições deles receberem o material ilícito, como mostramos em reportagem anterior por uma plataforma que o Intercept mantém na Deep Web.

Mas, hoje, por meio desta reportagem vamos puxar o fim do novelo que chega na prova final. Vamos direto aos fatos. Delgatti, pelo Twitter começou a dar em cima de uma garota com perfil Isis Rodrigues, que mantinha um perfil conhecido como “Reine la Démocratie”. De acordo com o relato de Isis, Delgatti chegou perguntando se ela era solteira e perguntou se ela era fã de Greenwald, pois ele era amigo do jornalista americano e trabalhava junto com o Intercept Brasil. 

Isis Rodrigues, conheceu Delgatti pelo Twitter, mas a conversa aconteceu em seu perfil do Instagram. Diferente de Greenwald que editou e adulterou o material, nós vamos postar prints, que podem ser periciados pela Polícia Federal, bem como convidar a jovem para ser testemunha do caso.  Em uma das conversas, que serão mostradas pelos prints, Delgatti diz que ajudou a ler as mensagens, questionado se trabalhava no site ele disse que não. Isso porque Isis disse que seguia a maioria dos jornalistas do Intercept. E se você é um radical de esquerda e não acredita, veja então os mesmos prints em um site da esquerda, da Revista Fórum que publicou essa reportagem nesta quinta-feira, embora não tenha conseguido encontrar essa prova óbvia.  Nesta mensagem, ele admite que não apenas entregou as mensagens para Glenn, mas que participou ativamente da edição da reportagem, lendo o material. As conversas entre Isis e o Hacker aconteceram entre os dias 30 de junho e 8 de julho, naquele momento ela não sabia que ele era um hacker, pensava que ele era apenas um amigo de Greenwald ou um galanteador do Twitter que queria a impressionar.

Link para reportagem da Revista Fórum:

https://revistaforum.com.br/suposto-hacker-de-araraquara-ofereceu-material-exclusivo-para-tuiteira-de-esquerda/

Em outro trecho da conversa, que aconteceu dois dias depois do jornalista Oswaldo Eustáquio, que assina esta coluna, gravar Demori na Starbucks dizendo que estava tudo errado, nomes, data, blocos, edição, tudo errado.  Reiterando, dois dias depois, da gravação do Starbucks, Delgatti diz para a Isis, em conversas com prints, que além de estar ajudando a ler todo o material, o site havia errado na edição. “Era tudo o que eles queriam”, disse.  Ou seja, isso revela a edição feita por Demori e confirmada por Greenwald quando este jornalista o pegou de surpresa no Senado e ele disse que era “rascuna”, querendo dizer que era rascunho. Dessa forma além da adulteração do material que já estava clara com as primeiras reportagens da série, agora temos, a fala do próprio hacker dizendo que participou ativamente do processo da reportagem lendo todo o material. Era o que faltava para Greenwald e os meninos do Intercept terem uma ligação direta com o hacker preso pela PF.

O perfil do Twitter de Isis, chegou a compartilhar algumas de minhas reportagens e chega a me chamar de Oswaldinho em uma de suas postagens, conforme vídeo.  Não importa, se chamam de Otávio, Eustasquio, Oswaldinho, o que importante é que junto com todos vocês que de alguma forma participaram desta cobertura, seja, ligando, mandando mensagem de encorajamento ou com as orações, o fato é que de forma incontestável, acertamos o coração do Intercept Brasil, que sepulta a Vaza Jato nesta quinta-feira (25) e não pelo nosso trabalho, mas pelo brilhante trabalho do MPF e da PF. E de canais jornalísticos como O Antagonista, Terça Livre, Youtubers de Direita e tantos outros que fizeram isso, pelo Brasil, por amor a nação.