Governo Bolsonaro anuncia Programa que vai levar água para 3704 famílias em Quilombos no Semiárido do Nordeste

No dia Mundial do Combate à Desertificação, 17 de junho, a titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Sandra Terena, anunciou que as instalações do Programa Cisternas terão início em julho deste ano. Um total de 140 domicílios da comunidade quilombola Kalunga, em Goiás, e em 3.704 domicílios do semiárido nordestino terão cisternas instaladas até fevereiro de 2020. Levar água potável para uma região carente deste direito humano tão fundamental, a água, é uma das principais iniciativas da Seppir.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), comandado por Damares Alves está trabalhando à pleno vapor para que as comunidades que sofrem com a seca no Brasil possam vivenciar uma realidade transformada. A SEPPIR e o Ministério da Cidadania estão participando nesta segunda-feira (17), em Recife-PE, de uma oficina sobre O Programa Cisternas e o Atendimento às Comunidades Quilombolas.

As reuniões têm a participação do Governo Federal e representantes das empresas que irão executar a construção das cisternas nas comunidades. Arlene de Morais, que é Coordenadora de Difusão e Promoção de Políticas para as Comunidades Quilombolas, dentro do Departamento de Promoção da Igualdade Racial para Povos e Comunidades Tradicionais (DECOM), está representando a secretaria na oficina.

Segundo ela, “o objetivo é sensibilizar e subsidiar as empresas com informações qualificadas sobre as comunidades com as quais trabalharão, além de mostrar a parceria do Governo Federal, por meio do MMFDH e Ministério da Cidadania, acompanhados pela representação da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ)”.

A Coordenadora tem a expectativa de que “a partir das apresentações institucionais que trouxeram os aspectos conceituais do que é ser quilombola, bem como a construção de parceria efetivada para a execução de políticas públicas, as entidades possam cumprir os requisitos de execução do programa respeitando as especificidades e modo de vida das comunidades”.