Estado entrega cestas básicas a crianças e adolescentes em vulnerabilidade social
O Governo do Estado começou nesta segunda-feira (13), nos escritórios regionais de Foz do Iguaçu e Cornélio Procópio, a entrega de 28.662 cestas básicas para 14.331 famílias de crianças e adolescentes com deficiência de todo o Paraná. A ação é da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), com recursos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA), e tem a finalidade de auxiliar na alimentação dessas famílias em situação de vulnerabilidade social, previamente cadastradas.
Cada família recebe duas cestas básicas de 20 quilos. A entrega será feita pelos escritórios regionais da Sejuf às instituições especializadas no atendimento a essas crianças e adolescentes.
De acordo com o secretário da pasta, Ney Leprevost, é uma iniciativa de socorro alimentar para os que enfrentam dificuldades para se alimentar com qualidade nesta época de fim de ano em que as escolas fecham para o período de férias.
“Este é um momento delicado, pois enquanto estudam os alunos se alimentam nas escolas. Com as férias, os pais precisam cobrir esta necessidade e nós estamos oferecendo este suporte para eles assegurarem o alimento em casa”, observa.
A destinação das cestas básicas para as crianças e adolescentes com deficiência utilizou como critério o levantamento feito pelo Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência, com dados das instituições especializadas que contemplam as famílias com maior vulnerabilidade social, principalmente diante do contexto de pandemia, com o intuito de amenizar os impactos com relação à segurança alimentar.
“Pedimos que a entrega seja agilizada pelos nossos escritórios regionais, que prontamente se colocaram à disposição para que cheguem o mais breve possível às famílias necessitadas”, destacou o chefe do Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência da Sejuf, Felipe Braga Côrtes.
O recurso é originário do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e o repasse deliberado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – Cedca.
A presidente do Cedca, Ângela Mendonça, disse que a situação é de cuidado, pois essas crianças e adolescentes foram altamente impactados pela pandemia.
“A cesta básica é uma contribuição para que a segurança alimentar dessas crianças seja garantida, especialmente agora no período em que as escolas estão fechadas e as crianças nesse período de dezembro, janeiro e um pedaço fevereiro, em não estarão recebendo esse suporte que rotineiramente as escolas oferecem”, afirma.