Centros de Atendimento à Mulher mantêm acolhimentos em todo o Paraná
Para auxiliar mulheres vítimas de violência durante o período de isolamento social, os Centros de Referência e Atendimento Especializado à Mulher em Situação de Violência (CRAM) continuam atendendo de forma presencial e por telefone em todas as regiões do Estado. Só no ano de 2020 foram registrados em torno de 9 mil atendimentos.
Os centros estão distribuídos por regiões, em oito municípios (Apucarana, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Sarandi e Umuarama), e há uma unidade estadual em Curitiba, vinculada ao Departamento de Garantia dos Direitos da Mulher da Secretaria da Justiça Família e Trabalho.
Os CRAM prestam acompanhamento psicológico, social e jurídico, e orientam sobre os diferentes serviços disponíveis relacionados à prevenção, apoio e assistência às mulheres em situação de violência, tudo de forma gratuita. Nas cidades que não possuem unidades, o atendimento pode ser feito no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
“A maioria das mulheres sofre calada, por vergonha, medo ou por não saber a quem pedir ajuda”, disse o secretário estadual da Justiça, Ney Leprevost, salientando a importância dos CRAM, que integram a Rede de Atendimento às Mulheres. “Os centros prestam todo o atendimento necessário para as mulheres que estão passando por situações diversas de violências, abusos, dentre outros crimes”.
Para mais informações ou marcar horário no CRAM de Curitiba basta ligar para (41) 3338-1832 ou comparecer pessoalmente ao local, na Rua do Rosário, 144, no Centro, das 13h às 17h. O espaço está adequado e segue todas as medidas sanitárias exigidas de prevenção à Covid-19. Para os atendimentos nos outros municípios os locais podem ser acessados AQUI.
DENUNCIE
Em caso de violência doméstica os canais de denúncia são os telefones 180 e 181, que funcionam 24 horas por dia. O portal do Disque Denúncia 181 (www.181.pr.gov.br/) está em ambiente seguro, com certificação digital, recebendo denúncias anônimas, com garantia de sigilo.
“Sabemos que com a pandemia e com o isolamento social a violência contra a mulher se intensificou. Acreditamos que o agressor está maioria das vezes com a vítima em casa, dificultando todo o processo de denúncias. Precisamos incentivar todas as mulheres que passam por essa situação de violência que não tenham medo e denunciem para que cada vez mais possamos combater e evitar todo e qualquer tipo de crime contra a mulher”, alertou a chefe do Departamento dos Direitos da Mulher, Mara Sperandio.