Itaipu e Itaipu Parquetec reúnem lideranças do setor pesqueiro do Paraná

As visitas no Estado do Paraná incluíram a Associação de Pescadores e Piscicultores do Lago de Itaipu de Foz de Iguaçu (APLIFI); Colônia de Pescadores Itaipulandiense; a Colônia de Pescadores Profissionais Z-15; Colônia de Pescadores Z-12; Associação dos Pescadores Profissionais de Mercedes; Colônia de Pescadores Profissionais de São Francisco; Colônia de Pescadores Profissionais Z-11 de São Miguel do Iguaçu; Colônia São Pedro de Pescadores Profissionais Artesanais de Santa Terezinha de Itaipu; Associação Bragadense dos Pescadores; Associação dos Pescadores Artesanais de Guaíra (AGUA) e Região; e Colônia de Pescadores Nossa Senhora dos Navegantes de Santa Helena.  Todos os participantes foram convidados para o lançamento oficial do convênio, que ocorrerá segunda-feira (11) em Matinhos, litoral paranaense, e irá reunir 200 pescadores, além de aquicultores e aquicultoras.

 O engenheiro de pesca Rinaldo Ribeiro, da Divisão de Reservatório da Binacional, destacou que ele e o colega Vilmar Geronimo Bolzon foram bem recebidos nas reuniões. Ribeiro também mencionou que as discussões foram fundamentais para esclarecer boatos sobre o cancelamento de contratos existentes com as colônias. “A preocupação em relação aos contratos da Itaipu foi esclarecida. Não houve cancelamento, mas sim a mudança de contratos individuais para um convênio com a Estatística Pesqueira, unificando tudo em um único pacote, ou seja, apenas uma reorganização para facilitar o desenvolvimento das atividades, com o apoio do Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais (INEO) e da Unioeste”, explicou.

Gilberto Hilger, pescador profissional de Mercedes e presidente da Associação dos Pescadores Profissionais de Mercedes, agradeceu à Itaipu pela renovação da parceria: “Com esses recursos, podemos adquirir redes de pesca e outros materiais, melhorando a qualidade de vida dos pescadores e reduzindo os custos da pesca”.

O convênio também visa a gestão da pesca artesanal e aquicultura familiar. O pescador Mauro Flores, da colônia Nossa Senhora dos Navegantes de Santa Helena (PR), aponta a relevância do contrato para a associação da qual faz parte. “Eu acho importante essa ajuda que a Itaipu passa para a colônia, porque ajuda na manutenção da associação. Se não fosse essa ajuda aí, se tornaria muito difícil para nós”.

As reuniões permitiram esclarecer as principais dúvidas sobre as demandas solicitadas dos pescadores das colônias e associações da pesca profissional e aquicultura da região do reservatório. Algumas delas estão relacionadas à adequação de infraestrutura dos Pontos de Pesca para atendimento da pesca e aquicultura; qualidade ambiental dos Pontos de Pesca; equipamentos e insumos para pesca, beneficiamento e armazenamento do pescado; treinamentos e capacitações técnicas em cultivo e beneficiamento; governança e fortalecimento de parcerias e certificação sanitária da produção.

O lançamento oficial do Convênio “Desenvolvimento e diagnóstico do setor pesqueiro: aquicultura familiar e pesca artesanal” será na segunda-feira (11) em Matinhos, litoral paranaense. Espera-se a participação de 200 pescadores, além de aquicultores e aquicultoras.

“Decidimos fazer o lançamento em Matinhos para ter contato com os pescadores daquela região. Essa troca de experiências é muito boa para o conhecimento e para a troca de informações, pois no litoral paranaense eles têm um processo diferente, especialmente na venda do pescado. Foi por isso que optamos por levar os pescadores daqui para lá, para que pudessem conhecer a realidade e outras experiências”, explicou a gerente da Divisão de Reservatório da Itaipu, Simone Benassi.

Cada uma das 12 associações visitadas indicará quatro representantes para o evento, preferencialmente incluindo duas mulheres para garantir representatividade.

Durante a manhã, serão realizadas visitas técnicas na Associação Maricultura e Mercado Pescado Matinhos e à tarde haverá um evento para marcar a assinatura do convênio, que terá vigência de 33 meses.

O objetivo é impulsionar o desenvolvimento sustentável das comunidades pesqueiras, preservando os usos múltiplos das águas e seguindo políticas do Ministério da Pesca e Aquicultura com a alocação de recursos para promover o desenvolvimento socioeconômico e conservação ambiental, assistência e estruturação técnica, em diversas vertentes, atendendo demandas específicas com transparência e equidade, contemplando municípios no Paraná e 35 municípios do Mato Grosso do Sul, considerados estratégicos para a iniciativa.

Essas ações estão alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, mais especificamente os ODS 1, 2, 8 e 6.