Cidade do Idoso faz a diferença na saúde e bem-estar dos frequentadores de Irati

Com os olhos voltados ao futuro, o Governo do Paraná organiza a administração pública para o aumento do envelhecimento da população. De acordo com o Censo 2022, a tendência é de que, já em 2030, o Paraná tenha mais idosos do que crianças. Em Irati, na região Centro-Sul, por exemplo, com investimento de R$ 8,2 milhões foi inaugurado em abril de 2024 o Complexo Social Cidade do Idoso, por onde circulam diariamente cerca de 130 idosos.

Nesse espaço com 3,8 mil metros quadrados, localizado no Centro de Tradições Willy Laars, há piscina térmica, cancha de bocha, ioga, cursos de artesanato, informática, biblioteca, jogos, hidroginástica, dança e exercícios diversos, inclusive, mentais, além da socialização. A administração do espaço é da gestão municipal.

“É o que prega o governador Ratinho Junior. Ele quer planejar agora essas políticas públicas para que a população possa envelhecer com melhor qualidade de vida”, explica a secretária das Cidades, Camila Mileke Scucato.

“Esse lugar está fazendo muita diferença na minha vida e de outros idosos. Além de relaxamento muscular, faz bem para o cérebro, inclusive melhorando a nossa autoestima”, enfatiza Ione Novello Pinto, moradora da região. “Estou me sentindo bem melhor e mais ativa nos serviços domésticos, vale muito a pena vir aqui”.

Tadeia Terezinha Bobato, de 95 anos, disse que não falta um dia de atividades. “Gosto muito de vir. É uma atividade que da vida para gente. Eu recomendo para que todos os idosos venham participar, que com isso, a gente vive muito mais”, diz.

De acordo com o senhor Genuir Wozniak, frequentar a Cidade do Idoso mudou para melhor a vida dele. “A minha vida mudou muito depois que comecei a frequentar esse complexo de atividades. Depois dos exercícios, as minhas dores desapareceram. Inclusive eu sinto falta no dia que não tem atividade aqui”. Ele conta que o que mais gosta é de exercícios na piscina. “Todos os exercícios são bons, mas para mim, o mais completo é natação. É muito importante, principalmente para o idoso”, destaca.

De acordo com a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (SEMIPI), Leandre Dal Ponte, o Governo do Estado pretende replicar o complexo de Irati em outros lugares.

“Trata-se de um projeto inédito e inovador, que servirá de exemplo para todo o Paraná e também para outras cidades brasileiras. O diferencial é que ele reúne diversas atividades, em um único lugar, com o objetivo de promover e preservar, pelo maior tempo possível, a autonomia e a independência das pessoas idosas, para que o envelhecimento no Paraná seja sinônimo de respeito, dignidade e qualidade de vida”, enfatiza.

VIVER MAIS PARANÁ – Outro programa do Governo do Estado voltado aos idosos é o Viver Mais Paraná. Concebido como uma das ações do governador Carlos Massa Ratinho Junior para fazer frente ao desafio da crescente taxa de envelhecimento da população brasileira, possui projetos destinados a casais ou idosos sozinhos, a partir de 60 anos e renda de até seis salários mínimos, com prioridade de atendimento àqueles com menor poder aquisitivo.

Todos os condomínios seguem um modelo construtivo similar. São conjuntos compostos por 40 moradias cada, com amplos espaços de uso comum (horta, praças e salões) para atendimentos na área de saúde e assistência social, além de áreas de lazer e convivência.

Geridos pela Companhia de Habitação do Paraná, a Cohapar, os empreendimentos do programa têm como foco a qualidade de vida dos moradores, por meio do acompanhamento periódico das áreas de saúde e assistência social, estímulo à prática coletiva de atividades físicas, culturais e de lazer e o convívio social, contribuindo para um envelhecer mais alegre e menos solitário. Ele funciona em sistema de aluguel social de 15% de um salário mínimo nacional ao mês, o que atualmente representa R$ 211,80.

O Viver Mais Paraná pode ser implementado em todos os Municípios com população superior a 30 mil habitantes, com as seguintes contrapartidas da Prefeitura: doação do terreno, com área mínima de 12.000 metros quadrados e condições topográficas favoráveis; parceria na prestação de serviços de gestão condominial, assistência médica, psicológica e social aos residentes; e o acompanhamento em conjunto com a Associação de Moradores.

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