Estilo de vida prezando a proteção animal
A revista Forbes em 2018, por meio de uma pesquisa, 70% da população do mundo está diminuindo o consumo de carne. No Brasil, segundo o Ibope da Sociedade Vegetariana Brasileira, 14% da população brasileira não consomem carne.
Vegetarianismo e veganismo tem conquistado cada vez mais as escolhas da população. Apesar deles terem semelhanças, também existem diferenças. O vegetarianismo é a dieta que exclui tudo o que é de origem animal na refeição, ou seja, carne, ovos, leite ou mel.
O vegano é o estilo de vida em que as pessoas não consomem qualquer tipo de produto ou produção de origem animal, ou seja, além de não comerem carne, leite e seus derivados, eles também não utilizam o que são testado em animais, como xampus, sabonetes, maquiagens e cosméticos em geral. Além disso, os veganos não frequentam lugares como circo, zoológicos ou parques em que os animais são usados de forma de lazer.
Daniela Paes, 19 anos, se tornou vegetariana aos 14 quando começou a estudar sobre impactos da pecuária para o meio ambiente. “Me deparei com a triste realidade do desmatamento do Bioma Amazônia, o sofrimentos animal e os danos que a alimentação com carne pode trazer ao organismo humano”, falou Daniela.
A vegetariana também comentou que por ter mudado seu hábito alimentar, ela sentiu que tirou um peso de suas costas, ficando bem com si mesma. Porém, por não ter um acompanhamento médico com essas mudanças, ela teve consequências para sua saúde, “percebi que meu cabelo havia começado a cair. Em 2016, minha vitamina B12 havia baixado e desde então ainda reponho ela”, complementou.
Apesar da população começar a se conscientizar sobre a crueldade e exploração animal, a carne é uma fonte de proteína e contém cinco vitaminas, tiamina, niacina, riboflavina, vitaminas B6 E B12. O consumo dela de forma equilibrada, traz nutrientes para saúde da pele, ossos e músculos.