Em um mês, mais de 270 carros são rebocados em Curitiba
As ruas da cidade ficaram livres, nos últimos 30 dias, de 272 veículos estacionados irregularmente ou abandonados em locais impróprios. Eles foram removidos pelo serviço de guincho contratado pela Prefeitura para democratizar o acesso às vagas de estacionamento, dar segurança aos pedestres e livrar o espaço urbano de carros abandonados pelos donos por não terem condições de circulação.
“O número de vagas liberadas nas ruas de diferentes pontos da cidade equivale à área de estacionamento da Avenida Marechal Deodoro entre a Praça Zacarias, no Centro, até a Germano Mayer, no Cristo Rei, cerca de 1,2 km”, compara o secretário municipal da Defesa Social e Trânsito, Guilherme Rangel, cuja pasta coordena o trabalho. Podem acionar o serviço de remoção – além de aplicar o auto de infração – os agentes de trânsito e os guardas municipais já habilitados para a função.
Dos 263 carros e nove motos tirados de circulação, 222 estavam envolvidos em infrações como estacionamento em pontos de táxi, em vagas reservadas para idosos e pessoas com deficiência e em guias rebaixadas. Parar em vagas regulamentadas fora do horário permitido e falta de licenciamento dos veículos também foram motivos frequentes para o guincho entrar em ação.
Alguns locais têm sido recorrentes na observação da prática infratora. É o caso da Avenida República Argentina, na altura do Shopping Palladium, no bairro Portão, onde foi preciso acionar o guincho diversas vezes por causa de infrações de trânsito.
No pátio
A remoção atende a reclamações encaminhadas pelo serviço 156, mas também decorre de irregularidades detectadas pelas equipes da Superintendência de Trânsito (Setran) em serviço nas ruas.
Nem todos os proprietários já foram até pátio da empresa terceirizada pela Prefeitura recuperar os veículos guinchados. Do total, 166 voltaram para os donos, após quitação de possíveis débitos do veículo, além do pagamento pelo serviço de remoção e diárias no pátio. Mais de 100 ainda aguardam por eles no local. Caso isso não aconteça, eles podem ir a leilão.