Curitiba tem segundo maior saldo de emprego formal do País, segundo Caged

Curitiba registrou o segundo maior saldo de vagas com carteira assinada do País em fevereiro. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30/3) pelo Ministério da Economia, mostram que a capital paranaense gerou, já descontadas as demissões no período, 13.061 novas vagas, atrás apenas de São Paulo, com 49.486 vagas.

O resultado de fevereiro foi 31% superior ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo foi positivo 9.927 e ainda não havia o impacto da pandemia de covid-19 no País.

O desempenho do mês passado reforça a tendência de retomada do emprego em Curitiba, que começou em meados do ano passado, depois do forte impacto da pandemia na economia e no emprego formal em todo o País. Mesmo com o ano marcado pela desaceleração econômica, o município fechou 2020 com um saldo positivo de 2.928 vagas.

O mercado de trabalho seguiu com bons dados no início do ano. O saldo de janeiro de 2021, divulgado em 16 de março pelo Ministério da Economia, foi de 5.624 vagas em Curitiba.

“Esses números nos alegram em um momento em que estamos enfrentando a pior fase da pandemia, em que tivemos que ampliar as restrições de funcionamento de várias atividades para conter o avanço da covid-19. Esses dados reforçam o movimento de recuperação econômica da cidade. Ainda há muito que melhorar, mas a economia curitibana tem vigor. Mesmo com o nosso foco em salvar vidas,  estamos nos esforçando para fazer a cidade voltar a crescer”, disse o prefeito Rafael Greca.

Setores

Em fevereiro de 2021, todos os setores da economia tiveram saldos positivos de vagas: agropecuária (4), comércio (1.528), indústria (528), construção (1.862) e serviços (9.139).

O levantamento mostra que as vagas foram abertas principalmente para quem tem ensino médio completo, com 25.602 novas oportunidades, fundamental completo (5.257) e superior completo (4.461).

Para o prefeito, o destaque dos números de Curitiba frente ao cenário nacional é fruto do esforço em capacitação, tanto de empresas e empregados, por meio dos Espaços do Empreendedor e dos Liceus do Ofício, combinado às medidas do plano de retomada econômica para reduzir o impacto da pandemia sobre a economia do município.

Entre as medidas de destaque estão a criação de um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas e a desburocratização e a ampliação das atividades incluídas na lei de liberdade econômica. No ano passado, esse número passou de 242 para 545 na capital. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo de abertura de empresas.

As medidas de suporte ao setor produtivo continuam em 2021. Nesse mês, a Prefeitura prorrogou por 90 dias o prazo para pagamento do ISS para empresas incluídas no Simples e Microempreendedores Individuais (MEIs).