Curitiba dobra geração de empregos e gera 12,9 mil vagas no 1º semestre
Com o mercado de trabalho aquecido, Curitiba gerou 12.883 empregos com carteira assinada no primeiro semestre, praticamente o dobro do volume criado no mesmo período do ano passado, 6.489 vagas.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta quinta-feira (25/7) pelo Ministério da Economia. O número da capital paranaense é o melhor dos últimos cinco anos.
Em seis meses, Curitiba gerou quase o total de empregos criados em todo ano passado, de 13.681 vagas. O saldo de vagas do Caged é medido pela diferença entre contratações e demissões no período.
Com o resultado, a capital paranaense foi a segunda cidade que mais gerou empregos no País no período, atrás apenas de São Paulo (42.407 vagas) e ficando á frente de Brasília (12.313), Belo Horizonte (9.989) e Joinville (6.763).
No Paraná, a capital foi responsável, sozinha, por 32% do saldo de empregos no Estado (40.022).
O prefeito Rafael Greca comemorou o bom resultado.
"A Prefeitura atua em diversas frentes para promover com os instrumentos que estão ao seu alcance o incremento dos empregos na capital", diz Greca.
O prefeito lembra que o munícipio tem um papel decisivo, atuando desde o encaminhamento direto para vagas de trabalho nas empresas até a melhoria da qualificação profissional e parcerias, passando pelo fomento a iniciativas inovadoras, como é o nosso Vale do Pinhão, que está estruturando o desenvolvimento sustentável dos empregos do futuro.
"A melhoria da economia em geral é fundamental, mas nossos esforços estão dando resultado, como mostra o Caged", afirma.
Ambiente Favorável
O economista e superintendente do trabalho da Fundação de Ação Social (FAS), Fabiano Vilaruel, destaca que o ambiente mais favorável a investimentos dos empresários na capital é fundamental para o destaque obtido por Curitiba no âmbito nacional.
Segundo ele, a postura do governo municipal de romper com velhos hábitos da gestão pública e melhorando os processos fazem a diferença, bem como adotar políticas que favorecem a abertura de empresas, investir na qualificação dos trabalhadores, valorizar o cidadão e investir na infraestrutura na cidade.
"O município trouxe de volta a segurança que os empregadores precisavam para voltar a investir na cidade e abrir novos postos de trabalho formal”, diz.
Projetos de incentivo municipal a empresas inovadoras – dentro do programa Vale do Pinhão –, inauguração de novos empreendimentos comerciais na cidade e programas de capacitação de mão de obra e de apoio ao empreendedorismo são fatores que vêm ajudando a melhorar o mercado de trabalho na cidade.
Setores
A rápida recuperação da geração de empregos formais na cidade se concentrou principalmente no setor de serviços – principal atividade econômica do município – responsável pela criação de 9.651 vagas, seguido pela construção civil, com 1.957 vagas, comércio, com 761 empregos, e a indústria da transformação, com 511.
A expectativa, na opinião de Vilaruel, é de manutenção na criação de vagas até o final do ano. “Devemos manter as melhores taxas de geração de vagas entre todas as capitais. Com variação entre ser a segunda e terceira cidade do país até o final do ano”, prevê.