Curitiba aplicou 6,4 mil doses de vacina contra a Gripe no sábado
No Dia D de Vacinação contra a Gripe, realizado neste sábado (12/5), Curitiba aplicou 6.435 doses de vacina, nas 18 unidades de saúde que participaram do esforço promovido pelo Ministério da Saúde, com a parceria da Prefeitura. As unidades ficaram abertas das 8h às 17h, em várias regiões da cidade. Das 463 mil doses que o município recebeu do governo federal, mais de 207 mil já foram aplicadas.
Quem não pode vacinar hoje, não precisa se preocupar. A Prefeitura de Curitiba vai oferecer a vacina contra a gripe para os grupos prioritários até 1º de junho, em 110 unidades de saúde.
Grupos prioritários
As vacinas foram ministradas no público definido pelo Ministério da Saúde, de acordo com a vulnerabilidade e a possibilidade de complicações, no caso de contrair a doença. São crianças de 6 meses de idade a 4 anos, 11 meses e 29 dias; idosos com 60 anos ou mais; pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como trissomias, doença respiratória, cardíaca, renal, hepática e neurológica.
Também integram o grupo pessoas com doenças crônica, diabetes, imunossupressão, obesidade e transplantados (se não fizer o acompanhamento na unidade de saúde é preciso apresentar solicitação ou prescrição médica com o motivo da indicação da vacina); gestantes, independente do mês gestacional; mulheres em pós-parto, até 45 dias após o nascimento do bebê (apresentar certidão de nascimento do bebê, cartão-gestante ou documento do hospital em que ocorreu o parto).
Podem receber a vacina nas unidades de saúde os trabalhadores da saúde (apresentar declaração do vínculo de atuação); professores de escolas públicas ou privadas (apresentar documento que comprove vínculo de atuação, como crachá ou declaração da instituição em que atual); e população indígena.
Esfriou, lá vem a gripe
“Caiu a temperatura, o vírus começa a circular. No Brasil, os tipos mais comuns são o da Influenza A – H3N2 e H1N1. A vacina que estamos aplicando neste dia de esforço nacional contra a doença, determinado pelo Ministério da Saúde, é muito eficaz”, disse o médico Alcides Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, que acompanhou a vacinação na Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho, no Rebouças.
Oliveira alerta sobre a importância da população adotar medidas preventivas para evitar a gripe. “Lavar bem as mãos regularmente, usar álcool 70 para desinfetar, arejar os ambientes e cobrir a boca com a parte interna do braço ao tossir ou espirrar”, orientou o médico.
O simples ato de lavar constantemente as mãos evita uma série de problemas de saúde e reduz em cerca de 40% o contágio de doenças em geral garante o médico. Quando não for possível higienizar as mãos com água e sabonete, as pessoas devem usar álcool gel. Outra dica importante é evitar aglomerações e locais fechados sempre que possível.
Fique atento aos sintomas
Se tiver os sintomas de gripe (febre, tosse, mal-estar generalizado, dor de garganta, dor de cabeça, dor no corpo, calafrios) é importante buscar atendimento médico para receber orientação sobre a necessidade de tratamento com medicação.
Antônio Casemiro comprovou a qualidade de vida que o medicamento traz para o público da terceira idade. Aos 82 anos, compareceu à Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho para tomar a dose anual de vacina. “Faz anos que não sei o que é gripe”, contou.
Vera Ramos, de 60 anos, disse estar animada por passar mais um Dia da Mães livre de tosses e espirros. “Não precisa ter medo. Eu recomendo a vacina”. Quem também não quis saber de baixar a guarda para o vírus, foi a gestante Vanessa Becher, 31 anos, moradora da CIC. Grávida do terceiro filho, colocou a saúde em primeiro lugar. “As outras duas crianças vão ser imunizadas também”, afirmou.
Maya Caffaro, uma menininha de 2 anos e 11 meses, que mora no Bigorrilho, também foi imunizada contra à gripe na Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho. “Lá em casa todos tomam a vacina. É muito melhor prevenir e observar os hábitos de higiene necessários do que ficar doente”, justificou Yeda Caffaro, mãe de Maya que quase nem chorou para tomar a vacina.