Com qualidade comprovada, UPA CIC é a segunda do Sul a receber certificação da ONA
A UPA CIC, primeira unidade a funcionar com gerenciamento por meio de Organização Social (OS) na capital paranaense, foi homologada, nesta quarta-feira (8/1), pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), com uma certificação de qualidade e segurança do paciente. A UPA CIC é a segunda unidade em toda a região Sul do país a receber a acreditação da ONA e a 14ª no Brasil, sendo a 7ª pública. De todas as acreditadas anteriormente, apenas 6 atendem SUS.
A certificação é um processo voluntário e a unidade precisa comprovadamente atender aos padrões definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente. Nas vistorias realizadas na unidade pela ONA foram avaliados critérios como higienização, limpeza, segurança do paciente, assistência médica, assistência à saúde, gestão, entre outros.
“Os curitibanos merecem o melhor atendimento”, afirmou o prefeito Rafael Greca. “É um reconhecimento nacional da excelência dos serviços da UPA CIC”, complementou.
“Os maiores beneficiados são os nossos usuários”, disse a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak. “Parabéns a toda equipe da UPA CIC pela dedicação e empenho nessa conquista”, cumprimentou Márcia.
De acordo com a autoridade sanitária local da UPA CIC, Rodrigo Gomes da Silva, o contrato de gestão do INCS (OS que gerencia a UPA CIC) com a Prefeitura foi fundamental no processo de acreditação pela ONA. “Boa parte dos requisitos exigidos pela ONA já eram cumpridos porque já estavam previstos no contrato de gestão do INCS com a Prefeitura”, explicou.
Implantação do modelo na UPA CIC
O novo modelo de gerenciamento da UPA CIC completou um ano de funcionamento no dia 16 de agosto de 2019, com comprovação, no período, dos avanços, tanto na qualidade do atendimento para a população, quanto na gestão administrativa-financeira da unidade. No primeiro ano de funcionamento, foram feitos mais de 122 mil atendimentos.
De acordo com Márcia, o novo modelo trouxe celeridade para contração de funcionários, serviços e compra de materiais e de insumos na unidade. Tornou, ainda, possível adequar mais rapidamente a estrutura do serviço à demanda por atendimento.
“O modelo da OS é uma inovação importante para a rede de urgência e emergência de Curitiba, pois traz agilidade, com menos custos e a mesma qualidade”, diz a secretária da Saúde.
O novo sistema teve, ainda, no primeiro ano de funcionamento, um custo de R$ 5,4 milhões menor se comparado ao investido, em média, em outras UPAs de mesmo porte – as unidades do Boqueirão, Campo Comprido e Fazendinha – e demonstrou, além disso, neste primeiro ano de implantação, bons indicadores de avaliação.
Tótens de avaliação instalados na unidade também corroboram o alto nível de satisfação: 81% dos usuários classificaram os serviços da UPA CIC como excelente, ótimo ou bom.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Adilson Tremura, representante do segmento dos usuários, o acompanhamento mensal em relação ao desempenho da UPA CIC tem sido positivo. “O paciente sempre quer atendimento. Se esse atendimento vai ser por funcionários da Prefeitura ou outro, pouco importa", explicou. "O que queremos é que tenha atendimento, de qualidade, digno. Isso é que é fundamental.”
Segundo ele, ainda, outro ponto a considerar é a necessidade de um aporte menor de recursos para manter a UPA CIC. “Cada centavo do recurso público tem que ser bem investido”, avaliou.
De acordo com a secretária municipal da Saúde, com a aprovação do CMS em junho do ano passado, a ideia agora é expandir, de forma gradual, o modelo de gerenciamento por Organização Social para as UPAs Boa Vista, Sítio Cercado e Cajuru.