Camerata se apresenta em festivais de Antonina e São Paulo

O coro e a orquestra da Camerata Antiqua de Curitiba viajam nesta semana para participações nos Festivais de Inverno de Antonina, no Litoral paranaense, e de Campos do Jordão, em São Paulo.

O Coro da Camerata se apresenta na quarta-feira (19/7), às 20h, na histórica Igreja São Benedito, em Antonina, dentro da programação do 27º Festival de Inverno da UFPR. A Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba faz duas apresentações, na quinta (20/7) e sexta-feira (21/7), na capital paulista e na cidade de Campos do Jordão, a convite do festival, um dos mais tradicionais eventos musicais do País.

Em Antonina, o Coro da Camerata estará sob a regência da maestrina e diretora musical Mara Campos. No programa estão obras de compositores de diversos períodos e estilos, como Tom Jobim, João Bosco, Osvaldo Lacerda, Mozart Camargo Guarnieri, entre outros. “O que predomina no programa é a temática sacra e espiritualizada. Apesar de as obras serem variadas, elas têm um fio condutor. A sonoridade varia entre composições singelas e delicadas e também muito aprimoradas, e outras com uma expressão mais forte e expansiva”, comenta a regente. A entrada é gratuita.

Turnê paulista

Com regência do maestro Luís Otávio Santos, a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba se apresenta na quinta-feira (20/7), na conceituada Sala São Paulo, um dos mais importantes espaços de concerto do País.

Na sexta-feira (21/7), a orquestra estará em Campos do Jordão para um concerto na Igreja Santa Terezinha. No programa estão obras que demonstram o virtuosismo e a excelência do grupo, e resgatam compositores barrocos pouco conhecidos, como Georg Muffat, Francesco Geminiani e Jean-Marie Leclair.

“A música barroca tem duas estéticas predominantes, a italiana e a francesa. Para esse programa, foram definidos os compositores base de cada universo”, explica Luís Otávio. “São compositores pouco conhecidos, mas que ajudaram a fundamentar e a criar a linguagem do barroco. Escolhemos um repertório para mostrar bem o universo eloquente e bastante amplo, com todas as invenções que foram a marca desse período”, reforça o regente.

Divulgação

O violinista e coordenador da Orquestra de Câmara, Francisco Freitas Jr. avalia que a turnê se insere numa fase áurea da Camerata. “Essas viagens contribuem para fortalecer a nossa identidade e divulgar nosso trabalho”, avalia Freitas.

O desafio e a responsabilidade de tocar em outros espaços e cidades foram destacados por Janete Andrade, coordenadora erudita do Instituto Curitiba de Arte e Cultura. “Esses convites mostram o reconhecimento artístico do grupo. Tocar em um festival como o de Campos do Jordão e na Sala São Paulo tem um grande peso”, frisa Janete