Projeto arquitetônico integra paisagem do Botânico a novo museu
O novo Museu de História Natural de Curitiba está mais perto de se tornar realidade. E será um espaço com pouca intervenção na paisagem da área onde está prevista para ser implantado, entre o Bosque do Jardim Botânico de Curitiba e a Linha Verde, no bairro Jardim Botânico.
Na manhã desta quinta-feira (23/1), o projeto arquitetônico foi apresentado e aprovado pelo prefeito Rafael Greca, no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
Participaram da reunião, também, o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Fonseca; a vice-reitora da instituição, Graciela Ines Bordon de Muniz; o secretário do Governo Municipal e presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur, e a secretária do Meio Ambiente, Marilza Oliveira Dias.
A ideia do local é unir os acervos do município, coleção que remonta o ano de 1896, e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), destacou o prefeito.
“Vamos dar à cidade um jardim, contíguo ao Bosque do Jardim Botânico, com anfiteatro, exposições e pesquisa científica. Um novo endereço de cultura e inovação com design paranaense”, disse Greca, referindo-se às características do novo prédio.
A secretária Marilza lembrou que todos os elementos contemplados no projeto são resultado de reuniões realizadas com os arquitetos Fernando Canalli e Guilherme Klock e as equipes responsáveis pelas coleções naturais.
Para o reitor da UFPR, Ricardo Fonseca, o resultado apresentado é um presente para a cidade e para a Universidade. “Um excelente diálogo que fez com que chegássemos a soluções satisfatórias para toda a equipe”, avaliou.
A concepção do museu único começou ainda em julho de 2017, em uma reunião no gabinete do prefeito. Com a aprovação do projeto, as equipes partem para o projeto executivo para que possa ser feito o processo licitatório.
Parte da paisagem
Visto de cima, o novo Museu parecerá uma extensão do Jardim Botânico, apontou Canalli. Boa parte da estrutura será subterrânea, com uma laje inclinada em concreto, coberta por vegetação, no topo. “Unimos técnica plástica e função de forma bastante harmônica”, completou.
O acesso deverá ser feito pelo lado do Bosque, que ainda poderá ser visto por quem passar pela Linha Verde, em razão, também, do uso de vidro. As áreas de reserva técnica do acervo e de exposições terão luz e temperatura controladas para a preservação das peças.
Os visitantes poderão contar, ainda, com um anfiteatro interno e externo, um café e estacionamento para cerca de 300 veículos.
Centro de Educação Ambiental
A estrutura do atual Museu de História Natural Capão da Imbuia, anexo ao bosque de mesmo nome, continuará sendo utilizado como um Centro de Educação Ambiental, com atividades relacionadas à área.
Presenças
Participaram da reunião, também, o superintendente de Obras e Serviços da Secretaria do Meio Ambiente, Reinaldo Pilotto; o superintendente de Controle Ambiental da Secretaria, Ibson Martins de Campos; e o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo.
Pesquisadores e professores da UFPR e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente; e arquitetos do Ippuc também assistiram à apresentação.