Começam os trabalhos de dragagem do lago do Bosque Alemão
Curitiba tem mais uma frente de obras de dragagem nos lagos das suas unidades de conservação. As equipes deram início aos serviços no Bosque Alemão, no Pilarzinho, fechado à população como medida de enfrentamento ao novo coronavírus.
Continuam em andamento os trabalhos nos parques Barigui e São Lourenço. O investimento total do contrato, que incluiu intervenções no Parque General Iberê de Matos (Parque Bacacheri), chega a R$ 3 milhões. Ainda devem ter dragagem nas próximas semanas os lagos dos parques Barreirinha e Cambuí.
A dragagem funciona com a retirada do material orgânico depositado no fundo dos lagos, levado, principalmente, pelas chuvas, que movimentam terra, folhas, galhos e areia.
“A dragagem aumenta a capacidade dos lagos urbanos na contenção de cheias e ajuda a melhorar a qualidade da água dos rios da cidade”, lembra o diretor de Parques e Praças da Secretaria do Meio Ambiente, Jean Brasil.
Ele reforça que o trabalho faz parte das ações integradas da Secretaria do Meio Ambiente para despoluição dos corpos hídricos.
Com o período de estiagem (sem chuvas significativas), a previsão é de a dragagem no lago do Bosque Alemão, que fica próximo à Casa da Bruxa, seja finalizada em cerca de um mês.
“Iniciamos o trabalho manualmente, antes de colocar o maquinário, para acompanhar o comportamento da margem”, explica Brasil.
Contenção e novas ilhas no Barigui
No Parque Barigui, estão sendo finalizados os trabalhos de contenção das margens do lago, que avançava sobre a ciclovia, na Rua Doutor Aluízio França, uma das vias da unidade de conservação.
"E, com o material de desassoreamento, vamos formar novas ilhas no lago. São locais para refúgio das capivaras e aves que vivem por lá”, explica o diretor da SMMA.
Amigo dos Rios
Os trabalhos de dragagem dos lagos urbanos fazem parte do programa Amigo dos Rios, que teve origem na aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico, em dezembro de 2017, e no novo contrato de saneamento da cidade, firmado em junho de 2018 com a Sanepar.
O programa prioriza ações na Bacia do Rio Belém, com fiscalização de ligações de redes de esgoto e ações de Educação Ambiental e formação de comitês de representantes da sociedade para multiplicar a sensibilização para a conservação.