Centros de atividades para idosos são revitalizados para oferecer maior conforto aos usuários em Curitiba

A Fundação de Ação Social (FAS) revitalizou os cinco Centros de Atividades para Pessoas Idosas (Catis) em Curitiba, com o objetivo de modernizar os espaços e proporcionar mais conforto aos frequentadores. Nestes locais, é ofertado o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que promove atividades para pessoas a partir de 60 anos e busca promover o convívio dos participantes e possibilitar o envelhecimento saudável. Atualmente, 762 idosos participam das atividades.

Todos os Catis passaram por reformas na estrutura física, do piso ao teto. As obras incluíram pintura dos ambientes internos, reestruturação dos espaços, com otimização das salas para atividades, conforme especificidades necessárias, além de revitalização das áreas externas.

As reformas foram executadas pela equipe de manutenção da FAS e outros profissionais contratados por meio de registro de preço e foram executadas com recursos do Fundo Municipal da Pessoa Idosa (FMDPI). O projeto de reforma foi apresentado pela Diretoria de Proteção Social Básica e aprovado Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI).

Modernização

A diretora de Proteção Social Básica da FAS, Maria Inês Gusso Rosa, explica que a reforma garante mais qualidade nos espaços. ‘Modernizamos e qualificamos as unidades para que as pessoas idosas possam realizar as atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos com mais prazer, alegria e conforto.”

Os idosos que frequentam o Cati Boa Vista gostaram das melhorias. Maria Ignês Pescarole de Carvalho, de 81 anos, moradora do Barreirinha, falou da satisfação de frequentar o espaço. Nos últimos 25 anos ela já participou de diversas atividades, como ginástica, ioga, bordado e macramê, mas sua paixão é a pintura em tela. “Aqui sinto paz e é meu lugar de passar o tempo”, diz.

Com inúmeras obras de arte já produzidas, muitos de seus quadros decoram o apartamento de um dos filhos que mora na Áustria, além de serem presentes para amigos dele que vivem na Europa. Experiente, Maria Ignês usa técnicas avançadas de pintura e materiais enviados pelo filho, como tintas e pincéis.

Dolores Bajerski, de 80 anos, considera o Cati um espaço repleto de oportunidades. Ex-aluna de dança cigana e circular, ela atua como professora voluntária nos últimos 15 anos, além de trabalhar como cabeleireira em um salão da filha. Apaixonada pela cultura cigana, Dolores e suas alunas produzem as próprias roupas para as aulas de dança, que incluem longas saias e muitos acessórios. Elas já se apresentaram no Festival Folclórico e de Etnias realizado anualmente no Memorial de Curitiba.

Várias opções

O Cati Boa Vista oferece uma diversidade de atividades, como aulas de dança sênior, dança circular, dança cigana, ioga, ritmos variados, pintura em tela, artesanato, canto e coral. Segundo Juliana Xisto Bastos, coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Pilarzinho, ao qual o Cati é vinculado, cerca de 130 pessoas, a maioria mulheres, participam das atividades, que acontecem de segunda a quinta-feira, nos turnos da manhã e da tarde.

Coordenadora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, a pedagoga Gislane Moreira explica que cada Cati tem sua especificidade de participantes e atividades ofertadas. “Isso acontece porque o objetivo principal desses espaços é acolher quem precisa e também proporcionar e estimular a convivência comunitária”, diz.

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