Putin afirma ter colocado forças de controle nuclear da Rússia em alerta

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou neste domingo (27) que colocará em alerta a “força de dissuasão” do Exército russo, que pode incluir um componente nuclear, no quarto dia da invasão da Ucrânia por Moscou.

“Ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior que coloquem as forças de dissuasão do Exército russo em alerta especial de combate”, disse Putin em uma reunião com os líderes militares russos.

Ucrânia quer mediação de Israel no conflito com a Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, que o país sirva como mediador entre a Rússia e a Ucrânia.

O pedido foi feito durante um telefonema na noite passada entre os dois líderes.  Israel mantém relações razoavelmente boas com o Kremlin e com a Ucrânia.

De acordo com a imprensa israelense, Zelensnky teria pedido a Bennett que as negociações ocorram em Jerusalém e que Bennett poderia ajudar a negociar um cessar-fogo. “Achamos que Israel é o país que poderia realizar tais negociações no meio da guerra.”

Ainda não se sabe qual será a resposta de Bennett e o gabinete do primeiro-ministro israelense não quis comentar.

Rússia envia delegação a Belarus para negociar com a Ucrânia, que defende local neutro

Uma delegação de representantes do governo russo chegou à Belarus neste domingo (27) para negociar com os ucranianos, disse um porta-voz do governo da Rússia. O grupo inclui representantes dos ministérios da Defesa e de Relações Internacionais, além de membros do gabinete de Vladimir Putin, o presidente.

As informações são de agências de notícias russas, a Ria e a Interfax.

O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, indicou que a Belarus não é neutra e, portanto, não é o lugar ideal para as negociações. Ele afirmou que só seria possível conversar em Gomel (cidade da Belarus) se os ataques da Rússia não tivessem partido de território bielorusso. Os ucranianos estão abertos a conversas, desde que elas aconteçam em um país que não tenha participado das agressões à Ucrânia, disse o presidente.

No sábado, os russos afirmaram que os ucranianos se recusaram a negociar uma interrupção das agressões. Os ucranianos rapidamente desmentiram, e afirmaram que os russos estabeleceram condições que inviabilizam um diálogo.

O Ministério da Defesa russo informou que, após uma “pausa” na sexta-feira (25) dedicada justamente a buscar um eventual cessar-fogo, todas as unidades enviadas por Moscou à Ucrânia receberam ordens do presidente Vladimir Putin neste sábado para retomar a ofensiva em todas as direções.

O assessor da presidência da Ucrânia disse que seu país não se recusou a negociar. Segundo ele, os ucranianos já haviam discutido o que exigiriam e onde poderiam ceder. Mas as condições impostas pela Rússia inviabilizaram o diálogo.

Por fim, também disse que a Rússia não havia suspendido o movimento de suas tropas que invadiram a Ucrânia.

Na sexta, Putin fez um discurso na TV em que incentivou os militares ucranianos a derrubarem o presidente.

Veja o poderio militar de cada país

Com informações de: Folha de Pernambuco; R7; G1; BBC

 

 

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