Prefeitura de Curitiba paga primeira parcela do 13º salário nesta sexta-feira
A Prefeitura de Curitiba paga nesta sexta-feira (14/7) a 1ª parcela do 13º salário. Serão depositados R$ 113,2 milhões nas contas dos servidores ativos, aposentados e pensionistas do município. O valor representa 50% do salário, sem descontos (que incidirão sobre o valor integral no pagamento da segunda parcela, no fim do ano).
Este pagamento, bem como o salário de julho, será realizado por meio das contas do Banco Santander – que a partir de agosto será substituído pela Caixa (clique aqui e saiba mais).
O prefeito Rafael Greca destaca importância da recente aprovação do Plano de Recuperação de Curitiba, com medidas de ajuste fiscal para resolver a crise do município, para assegurar a antecipação do 13º salário. “Agora temos segurança para cumprirmos nossos compromissos, gerenciando com firmeza e responsabilidade as contas”, afirma o prefeito.
“Mesmo em meio a grave crise econômica e queda na arrecadação a atual gestão vem honrando a folha de pagamento dos servidores ativos, aposentados e pensionistas, assim como a antecipação do 13º salário”, destaca Heraldo Alves das Neves, secretário municipal de Administração e Recursos Humanos.
Uso do dinheiro
A antecipação do 13º é importante também para a economia local e para as finanças pessoais. O economista Cláudio Shimoyama, da Fundação Getulio Vargas em Curitiba, diz que este reforço no orçamento normalmente já faz parte do planejamento dos servidores, que assim decidem o melhor uso a ser dado ao dinheiro. “Essa antecipação vem em boa hora”, avalia.
“Se for para pagar dívidas, é importante que o servidor priorize aquelas que cobram juros maiores, como cartão de crédito e cheque especial”, orienta ele. “Se for comprar um bem, o mais indicado é fazer o pagamento à vista e com desconto; já quem for poupar precisa organizar uma aplicação para o dinheiro render até ser utilizado.”
Pesquisa da Fecomércio-PR no fim do ano passado apontou que o 13º salário é usado pela população em geral principalmente na quitação de dívidas – opção de 24,5% dos entrevistados pela instituição. Outros 21,5% disseram que poupariam o dinheiro, enquanto usá-lo em compras era a opção de 17,6%.