Richa libera R$ 23 milhões para compra de veículos para saúde
O Governo do Estado depositou nesta terça-feira (5) R$ 23,4 milhões para atender a demanda de transporte sanitário dos municípios paranaenses. Ao todo, 112 prefeituras foram contempladas neste novo lote, que é o quinto promovido desde o início do ano. Os valores variam de R$ 120 mil a R$ 720 mil, de acordo com a necessidade.
Segundo o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o objetivo é melhorar a qualidade do serviço de transporte de pacientes, ofertado gratuitamente pelas prefeituras. Desde o início do ano, já são quase R$ 100 milhões em investimentos nesta área.
“Este é o maior programa de ampliação e renovação da frota da saúde já realizado na história do Paraná. Nunca se investiu tanto neste setor, essencial para aquelas pessoas que precisam fazer consultas, exames, cirurgias e tratamento fora do domicílio”, destacou o secretário.
Além dos pacientes, os profissionais das equipes de saúde da família também são beneficiados. Isso ocorre porque podem ser adquiridos desde ambulâncias, ônibus, micro-ônibus e vans até carros, motos, ambulanchas e outros veículos de apoio às equipes da atenção primária.
Para Caputo Neto, outro diferencial é que o recurso é repassado na modalidade fundo a fundo, sem a necessidade de formalização de convênio. “Com isso, o processo de licitação é feito diretamente pela prefeitura, o que dá mais autonomia ao gestor local”, diz.
O repasse fundo a fundo também é utilizado em outras áreas, agilizando o processo de aplicação do recurso. Entre as linhas de incentivo já contempladas estão: compra de equipamentos e mobiliário para unidades de saúde; equipamentos de fisioterapia e reabilitação; reformas e ampliações de unidades de saúde.
CONJUNTO DE AÇÕES – O superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd, afirma que todos esses investimentos fazem parte um amplo conjunto de ações para fortalecer a base do sistema de saúde. “O apoio à melhoria das estruturas de atendimento nas cidades é apenas uma das vertentes do nosso programa de apoio à atenção primária. Temos também investido pesado na qualificação dos profissionais e na garantia de recursos de custeio para a manutenção dos serviços, Isso tudo reflete diretamente nos indicadores de saúde da população”, afirmou.
Estima-se que cerca de 70% dos problemas de saúde da população possam ser absorvidos nos serviços da atenção primária. “É lá que trabalhamos a prevenção e a promoção da saúde. Melhorando a resolutividade deste setor, podemos reduzir significativamente a necessidade de internações em hospitais”, acrescenta Gevaerd.