Mutirão da catarata vai atender 1,2 mil pacientes do Litoral
Moradores de quatro municípios do Litoral do Paraná que aguardam por cirurgias de catarata vão passar pelo mutirão. Serão 1,2 mil procedimentos, até o fim de abril, para pacientes de Antonina, Guaratuba, Matinhos e Paranaguá, realizados no Hospital Regional do Litoral (HRL) e no Hospital Doutor Silvio Bittencourt Linhares.
“Com os mutirões de cirurgias eletivas estamos transformando a vida de milhares de paranaenses. Apesar de não serem emergenciais, esses procedimentos têm impacto direto na melhoria da qualidade de vida de quem espera por sua vez de operar”, explica o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.
A primeira parte do Mutirão começou nesta segunda-feira (26) quando foram feitos, no HRL, 131 procedimentos em pacientes de Paranaguá. Apenas no Hospital Regional do Litoral são cerca de 120 profissionais envolvidos diretamente na realização das 600 cirurgias, que acontecem até esta quinta-feira (29).
De acordo com o diretor do Hospital Regional do Litoral, Rodrigo Gomes da Silva, são cirurgias simples, que duram em média cinco minutos. Após o procedimento, o paciente é encaminhado para uma palestra sobre cuidados no pós-operatório e medicamentos. “No total, eles permanecem de duas a três horas no hospital e retornam 24 horas depois para uma nova consulta”, diz.
Ele acrescenta que são priorizados os idosos que aguardavam na fila. “O resultado que vimos aqui foi ótimo. Pessoas que não enxergavam saem com uma visão muito melhor e muito mais felizes”, comenta.
As outras 600 cirurgias serão feitas no Hospital Doutor Silvio Bittencourt Linhares, em Antonina. Os procedimentos vão ocorrer entre os 02 e 05 de abril. O município de Guaraqueçaba já recebeu o mutirão em setembro de 2017, quando a cirurgia de catarata foi feita em cerca de 250 pacientes.
BALANÇO – Apenas com recursos do tesouro estadual foram feitas 66 mil cirurgias, 35 mil delas de catarata entre 2015 e 2016. Além da catarata, são realizadas cirurgias em áreas como ortopedia, ginecologia, vascular e de hérnia.
Desde 2017, os mutirões são promovidos com recursos estaduais e federais e o número de procedimentos já ultrapassa 70 mil. “Estamos ampliando cada vez mais o número de procedimentos cirúrgicos eletivos. Em 2011, por exemplo, foram 227 mil procedimentos no Estado. Em 2017, foram 404 mil – isso representa um aumento de 78%”, disse Caputo Neto.