Araucária terá Audiência Pública sobre Apadrinhamento e Adoção em 30 de agosto
Todos os moradores de Araucária são convidados a participar da Audiência Pública sobre Apadrinhamento e Adoção que ocorrerá em 30 de agosto, às 19 horas, na Câmara Municipal de Araucária. O evento será uma oportunidade de saber mais sobre a adoção e também as diferentes maneiras de se apadrinhar uma criança ou adolescente. Não há necessidade de inscrição prévia para o evento.
A adoção é um processo amplamente conhecido, mas o Apadrinhamento chama atenção porque é possível ajudar uma criança ou adolescente de diferentes maneiras. Um dos objetivos do Apadrinhamento é possibilitar que crianças e adolescentes em situação de acolhimento possam ter o direito à convivência familiar e comunitária. Por meio do Apadrinhamento Afetivo, é permitido que o interessado tenha contato com a criança ou adolescente podendo acontecer de diversas formas: eventos diversos, passeios em fins de semana e feriados que a família faz. É permitido também que famílias ou grupo de pessoas realizem atividades nas casas de acolhimento (teatro, por exemplo) ou em datas especiais.
Há outro modo de fazer parte da vida de crianças e adolescentes mas sem ter o contato próximo. Há pessoas que gostam de ajudar sem mesmo saber quem é a criança beneficiada. Pessoas ou instituições podem contribuir financeiramente para possibilitar atividades para crianças (como curso de informática, dança ou aula de idioma, por exemplo). Para todas as formas de Apadrinhamento é necessário avaliação prévia e autorização judicial.
De acordo com as regras de Apadrinhamento, é permitido apadrinhar mais de uma criança e uma criança pode ter mais de um padrinho. Neste caso, todos têm ciência de que não se trata de ações visando a adoção. É muito importante destacar que as crianças só contam com padrinho se assim desejarem.
Acolhimento – Araucária possui duas casas de acolhimento para crianças e adolescentes que são coordenadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS). O acolhimento é uma medida excepcional para garantir a proteção da criança ou adolescente quando há situações de violência ou violação de direitos. Quando acolhidas, eles se encontram em proteção integral do Estado.
Na casa de acolhimento a rotina é próxima a de uma casa de família: as crianças vão à escola, vão ao médico, tem tempo para estudar e também para brincar. O trabalho técnico é de resgate dos vínculos com a família ou preparação para adoção e/ou apadrinhamento.