Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo segue até sexta-feira (31)
Até a próxima sexta-feira (31), a Secretaria Municipal de Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, direcionada às crianças de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias (menores 5). Os responsáveis devem procurar a unidade de saúde mais próxima, portando a carteira de vacinação.
Com a ação, o Ministério da Saúde têm como objetivo manter elevada cobertura vacinal contra a poliomielite nos municípios, visando evitar a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite, bem como vacinar os menores de cinco anos de idade contra o sarampo e a rubéola, para manter o estado de eliminação dessas doenças no país.
Já para as demais faixas etárias não está ocorrendo campanha e sim a vacinação de rotina. Toda pessoa até 29 anos precisa ter registrada duas doses de Vacina Tríplice Viral (VTV – sarampo, caxumba e rubéola) na carteira de vacinação, e entre 30 a 49 anos é necessário ter o registro de uma dose de VTV.
As doenças
A Poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade preservada, e a arreflexia (ausência de reflexos) no segmento atingido.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).
O Sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, no período de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após.
Segundo o Ministério da Saúde, apesar dos esforços empreendidos desde o início do programa de eliminação da doença, nos últimos anos, casos de sarampo têm sido reportados em várias partes do mundo e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos países permanecem endêmicos para o sarampo, principalmente aqueles com baixa cobertura vacinal e bolsões de não vacinados.
Desse modo, reforça-se a necessidade da realização da campanha contra a poliomielite e contra o sarampo, a fim de captar crianças ainda não vacinadas ou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação.