Curitiba receberá recurso do Estado para acolhimento de mulheres
Curitiba receberá do Governo do Estado um cofinanciamento para o serviço de acolhimento a mulheres em situação de violência. Serão R$ 6,5 mil por mês que começarão a ser repassados a partir de 2019. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17/12) pela governadora Cida Borghetti, em solenidade que reuniu representantes de vários municípios, no Palácio Iguaçu.
O cofinanciamento garantirá a manutenção de novas vagas de acolhimento provisório a mulheres em situação de risco de morte ou ameaças em razão da violência doméstica e familiar. Serão beneficiadas a Pousada de Maria – unidade oficial do município que atende mulheres com ou sem filhos – e a Associação Encontro com Deus, que é conveniada e faz o acolhimento de crianças e adolescentes acompanhados de suas mães vítimas de violência. Juntas as duas unidades oferecem hoje 59 vagas.
Este é a primeira vez que a capital receberá cofinanciamento estadual para o atendimento a mulheres vítimas de violência. A presidente da Fundação de Ação Social de Curitiba, Elenice Malzoni, disse que o recurso vai colaborar com as ações que já vêm sendo desenvolvidas pela Prefeitura.
“Com os recursos, além de fazermos os atendimentos das mulheres de Curitiba, também poderemos atender outras que vêm de outros municípios, principalmente da Região Metropolitana de Curitiba”, explicou Elenice.
Durante a cerimônia, a governadora elogiou o trabalho desenvolvido em Curitiba na área da assistência social que, além das mulheres, atende crianças, adolescentes, pessoas idosas e famílias em situação de risco ou vulnerabilidade social.
Além de Curitiba, foram contemplados com o financiamento Cascavel, Foz do Iguaçu, Irati, Londrina, Ponta Grossa, Rio Negro e São José dos Pinhais. Juntos, eles vão receber R$ 350 mil ao longo do ano.
Participaram da solenidade a secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Nádia Mouta, o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli; o secretário da Fazenda, Luiz Antônio Bovo; e o representante do Fundo de População das Nações Unidas para o Brasil, Paola Bello.