Seminário de Educação Especial discutiu o trabalho para crianças e estudantes com deficiência

No dia 23 de agosto, sexta-feira, aconteceu o II Seminário da Educação Especial no Auditório do Complexo Vila da Cidadania. Aproximadamente 300 pessoas entre professores, servidores, estudantes da rede municipal e estagiários, se reuniram para discutir o tema: "Socialização de Práticas Pedagógicas e Possibilidades" – Trabalho com crianças e estudantes com deficiência, atendidas na Rede Municipal de Ensino de Piraquara.

No município temos atualmente 260 crianças incluídas, que fazem parte da Educação Infantil até o 5º ano. No evento foram apresentadas práticas aplicadas nas instituições municipais com o trabalho de inclusão realizado com as crianças que possuem algum tipo de deficiência, transtornos, síndrome genética, entre outros.

Há alguns anos a Educação Especial vem sendo discutida em Piraquara. Vários estudos foram realizados para a implementação das Políticas Públicas para a Educação Especial. Entre as propostas para esta modalidade de ensino estão: Potencializar a Inclusão na Rede Municipal como um todo, e a abertura dos Centros Municipais de Atendimento Educacional Especializado – CMAEE, que hoje fazem parte da realidade do município.

Para a Secretaria Carla Vilar são muitos os avanços na Inclusão da criança pequena, desde a educação Infantil. "Temos na Rede Municipal, crianças que chegam bebês e nós acompanhamos até o final do Ensino Fundamental, percebemos o quanto isso é bom, pois as crianças demonstram muito no desenvolvimento e aprendizagem" comentou Carla.

Para Luciane da Silva, diretora do CMEI Josephina Kluppell – Tia Tôto, o município se destaca na qualidade do atendimento à Inclusão. "Piraquara é um modelo, pela dedicação com a inclusão das crianças, nos diagnósticos precoces e pela equipe da Educação Especial que estão sempre dispostas a acompanhar o desenvolvimento das crianças e as famílias", ressaltou Luciane.

Angelita de Moura Correia, mãe do estudante Nicolas Uniat, comenta como foi o atendimento para seu filho. "O Nicolas iniciou no CMAEE com seis meses de idade, depois ingressou no CMEI e foi muito bem recebido pelos profissionais e pelas crianças, recebeu estímulo através de sessões de fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia e os resultados foram surpreendentes".