Moradores reassentados são encaminhados para vagas de emprego
Famílias que deixaram área de risco e foram transferidas para novas casas no bairro Cachoeira receberam, nesta quinta-feira (14/11), a visita do Sine Móvel, que ofertou vagas de emprego, carteira de trabalho digital e cursos de qualificação aos moradores do empreendimento Moradias Maringá. A ação é fruto de parceria entre a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Fundação de Ação Social (FAS) e Administração Regional Boa Vista.
“Habitação social não se resume em entregar casas, por isso trabalhamos integrados a outras secretarias para que os cidadãos atendidos tenham melhor qualidade de vida. Emprego e capacitação são fundamentais neste processo”, explica o presidente da Cohab José Lupion Neto.
Foram distribuídas 60 senhas para atendimento aos moradores do conjunto, que conta com 156 casas entregues pelo prefeito Rafael Greca em setembro de 2018.
“Esta comunidade se desenvolve mais a cada dia, longe dos riscos de viver em área sujeita a alagamentos, com toda infraestrutura necessária e atendida pelos serviços municipais. A Prefeitura de Curitiba trabalha para proporcionar bem-estar ao seu povo”, destaca Greca.
A jovem Hestefany Fagundes, 18 anos, está desempregada há dois meses. O seu primeiro emprego foi como auxiliar administrativa e agora ela busca de uma segunda oportunidade. A chance apareceu durante a ação no Moradias Maringá – ela foi encaminhada para um vaga de atendente de telemarketing, em empresa no Centro.
“Estou feliz, vou ligar para agendar a entrevista. Gostei bastante do horário e do local, pois tem ônibus fácil. Farei o meu melhor e espero que dê tudo certo”, disse.
Capacitação
O morador José Ricardo, 34 anos, não encontrou nenhuma vaga, todavia enxergou a possibilidade de realizar um antigo sonho – trabalhar com gastronomia. Ele compareceu ao Sine Móvel nesta quarta-feira (14/11) e foi informado sobre o curso no Liceu de Ofícios da Regional Boa Vista.
“Sempre gostei de cozinhar e acho que tenho talento. Fiquei animado em saber da chance de participar de um curso gratuito de gastronomia, pois eu não teria condições de pagar por um”, afirma José.
Já a Alessandra de Souza, 28 anos, achou muito longe a vaga que apareceu disponível para o perfil dela, contudo ficou interessada em participar de um curso de qualificação de montagem e manutenção de máquinas eletrônicas. Sobre a nova vida que está levando no conjunto, ela faz elogios.
“Nós viemos da Vila Nori, onde sempre alagava e tinha perigo de desabar. Aqui é excelente, temos ônibus na porta de casa, ruas asfaltadas, bastante comércio na região”, destaca.